Caríssimos leitores, hoje estou afogado em trabalho, mas não podia deixar de responder, por meio de um exemplo bastante comezinho, às argumentações superficiais de uma salsinha esquerdista no meu Twitter, que se arvora em autoridade suprema para pontificar sobre os "malefícios do fracking", que esteve na pauta do Jornal Nacional de ontem (28/11/2013). Quem não assistiu, pode ler/assistir aqui. No vídeo, o assunto é tratado com "grande profundidade" em 13 segundos (1:10 a 1:23), escoltado por um infográfico bem rastaqüera.
O mais interessante é que, ao argumentar, esse espécime levógiro se enrola na própria afetação. Vejam isto:
Percebam, no final, que a questionei sobre o conhecimento de causa.
O que se seguiu foi pra lá de escalafobético. Ela me manda um linquezinho do saite Viomundo como authoritative source sobre o assunto, para lançar uma fagulha de luz sobre este "pobre ignorante".
Depois disso, quando pus a nu a vigarice intelectual da arroba canhota, aí começou o festival de inverossimilhanças (para não dizer "patranhas"). A coisa foi assim:
Daí em diante ela se inflou (os tuítes em vermelho são dela):
Ora, ora ora, bem estranho uma pessoa ler TUDO (sic) o que é relacionado ao assunto HÁ MAIS DE 20 ANOS (sic!!!) e afirmar não ser especialista para emitir uma opinião sobre o assunto (vide o primeiro print lá em cima). No popular, VAI APRENDER A MENTIR DIREITO, moça!
E a cereja do bolo:
Depois que afirmei estar preparando um artigo sobre o assunto no blog, ela me sai com essa. Quer dizer, se me disponho a expor um argumento sólido para questionar seriamente a "doutora especialista", ela se fecha em copas. Como todo bom esquerdista, se refugia no seu estoque de chavões. Não posso deixar de sentir pena.
Mas para não cansar os amáveis leitores com essa pendenguinha, vejam só que fato pitoresco trago ao vosso conhecimento a respeito do assunto.
No início do ano, as autoridades municipais de Los Angeles tomaram medidas para cumprir uma legislação estadual que mudaria radicalmente a maneira como a população da cidade usa a energia. Se a legislação for adiante, até 2027, nenhum morador de Los Angeles poderá usar energia gerada por usinas a carvão.
Daí em diante ela se inflou (os tuítes em vermelho são dela):
- "Não li só um artigo.Muito antes de existir Twitter ou Viomundo,eu já lia sobre fracking e suas conseqüências..."
- "Livros,estudos,documentários,revistas científicas,etc..."
- Nem só de internet vive o homem...kkk....!!!
Ora, ora ora, bem estranho uma pessoa ler TUDO (sic) o que é relacionado ao assunto HÁ MAIS DE 20 ANOS (sic!!!) e afirmar não ser especialista para emitir uma opinião sobre o assunto (vide o primeiro print lá em cima). No popular, VAI APRENDER A MENTIR DIREITO, moça!
E a cereja do bolo:
Depois que afirmei estar preparando um artigo sobre o assunto no blog, ela me sai com essa. Quer dizer, se me disponho a expor um argumento sólido para questionar seriamente a "doutora especialista", ela se fecha em copas. Como todo bom esquerdista, se refugia no seu estoque de chavões. Não posso deixar de sentir pena.
Mas para não cansar os amáveis leitores com essa pendenguinha, vejam só que fato pitoresco trago ao vosso conhecimento a respeito do assunto.
No início do ano, as autoridades municipais de Los Angeles tomaram medidas para cumprir uma legislação estadual que mudaria radicalmente a maneira como a população da cidade usa a energia. Se a legislação for adiante, até 2027, nenhum morador de Los Angeles poderá usar energia gerada por usinas a carvão.
Evan Gillespie, do grupo ambientalista californiano Sierra Club e antigo crítico do carvão como matéria-prima para geração de energia, elogiou publicamente o plano, afirmando que “não há nenhum [lugar] do país que esteja avançando mais rápido e mais profundamente” na proibição da geração de energia através do carvão.
Atualmente, as usinas termelétricas a carvão geram aproximadamente 40% da energia elétrica que os moradores de Los Angeles usam para ligar seus computadores, fornos de microondas e aparelhos de ar condicionado. Entretanto, os defensores da legislação afirmam que não querem estrangular o acesso de Los Angeles à energia elétrica de que eles dependem. Eles querem substituí-la por eletricidade gerada por outra fonte: o gás natural. Hoje em dia, não existe uma termelétrica a gás com capacidade para dar conta das necessidades de Los Angeles. Portanto, as autoridades decidiram usar o dinheiro dos impostos para transformar uma usina termelétrica a carvão localizada em Utah e que, atualmente, abastece a cidade, numa usina a gás natural.
Com o avanço da tecnologia do fracking (fraturamento hidráulico), que libera o gás natural de rochas de xisto antes impossíveis de serem aproveitadas, o gás natural promete ser a principal fonte de energia abundante e barata.
Mas acontece que os grupos ambientalistas como o Sierra Club também querem pôr um fim no gás natural. Segundo o site do Sierra Club’s, “É claro que não podemos passar de um combustível fóssil para outro e esperar grandes benefícios para o clima. Precisamos ir além do gás natural”.
Transformar a termelétrica a carvão de Utah para funcionar com gás natural custará aproximadamente US$1 bilhão. Se o Sierra Club conseguir seu intento, o fracking também será proibido e a nova usina bilionária ficará ociosa, sem alimentar nada, e queimando apenas o dinheiro do contribuinte.
Em suma, os esquerdistas ambientalistas (e vice-versa) são seres engraçadíssimos: querem todos os confortos que a exploração de fontes de energia baratas e viáveis (portanto, não falo de energia eólica, das marés, nem da energia gerada por peido de vaca), mas atacam todos os avanços que o capitalismo proporciona para gerar essa energia barata e viável (que serve para muito mais coisas do que acender uma lâmpada e ligar um radinho lá nos confins da Zâmbia).
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