quinta-feira, 7 de março de 2013

Coréia do Norte ameaça mandar o armistício pro espaço

A "riscada de faca" da Coréia do Norte está deixando o mundo pouco inquieto. O mundo inteiro, menos Obama, aparentemente.

Os líderes norte-coreanos anunciaram na terça-feira que estão dispostos a se livrar do armistício da Guerra da Coréia (1950-1953). Trata-se de uma reação aos planos dos EUA e da Coréia do Sul de realizar exercícios militares com a duração de dois meses.

O regime de Pyongyang também afirmou que vai cortar suas "linhas diretas" com a Coréia do Sul e com os EUA se os exercícios militares não forem cancelados.

O que a Coréia do Norte não consegue reconhecer é que suas ações de agressão durante a fase de ascensão do ditador de plantão Kim  Jong-Un deixaram o Ocidente  meio "cozido". Marinheiros sul-coreanos foram mortos em um ataque surpresa da Coréia do Norte há mais de um ano. Além disso, uma instalação insular próxima a Seul (capital da Coréia do Sul) foi repentinamente bombardeada.

A China e a Rússia indicaram que ficarão ao lado dos outros países do Conselho de Segurança da ONU para impor sanções ao beligerante regime norte-coreano. Entretanto, mesmo com uma resolução da ONU, que usou palavras pesadas, a China e a Rússia mui provavelmente apoiarão os norte-coreanos, como sempre fizeram. Isso mantém os EUA e seus aliados Japão e Coréia do Sul com sua atenção voltada para um regime ermitão, ignorando as ações chinesas e russas, e isso já funcionou em outros tempos.

Os EUA continuam usando a ONU para castigar a Coréia do Norte, mas, devido à péssima política interna de Obama, o país não é capaz e não está disposto a reagir com firmeza aos testes nucleares norte-coreanos. Em vez de agir, o verborrágico presidente tem concentrado a maior parte do seu capital político no confisco e no aumento de impostos, ao mesmo tempo em que culpa os Republicanos. O confisco sempre foi a idéia de Obama, mas ele jamais vai admitir isso.

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