A campanha para responsabilizar a PM a qualquer custo pela morte de Amarildo, cujo reflexo mais visível são as mobilizações quase diárias nas ruas, está sendo "cozida" por organizações internacionais desabridamente interessadas no fim da corporação, sob o pretexto de que a militarização da polícia constitui violação atroz do que elas definem como “direitos humanos”.
Em 2012, a ONU, sob pressão do lobby dos “direitos humanos”, cuja preocupação se resume ao bem-estar da bandidagem, já recomendou ao Brasil, em flagrante interferência com a soberania do país, que a "desmoralizada" Polícia Militar fosse extinta.
A rigor, esse clima de guerra contra a PM e o governo do Sérgio Cabral uma motivação bastante definida: o modelo adotado de combate ao narcotráfico, que foi um dos seus poucos acertos. Sem sombra de dúvida, no momento azado, esse modelo causaria enorme desconforto entre as alas esquerdas mais radicais no Brasil e em outros países.
Além disso, é incontestável que os policiais militares são defensores da lei e da ordem, defesa essa que, para os esquerdistas, é sistematicamente contestada como instrumento de pura e simples repressão.

A ocupação das favelas através das UPPs obrigou os narcotraficantes e seus parceiros esquerdistas a "apertar o cinto", pois consumo e distribuição foram severamente prejudicados, mas o impacto mais importante se deu nos desdobramentos políticos da medida.
As ramificações dessa rede satânica se encontram em quadrilhas internacionais (como as FARC) e nacionais (por exemplo, Comando Vermelho e PCC). Isso é sabido e consabido de longa data. Leiam o trecho abaixo (o grifo é meu):
As ramificações dessa rede satânica se encontram em quadrilhas internacionais (como as FARC) e nacionais (por exemplo, Comando Vermelho e PCC). Isso é sabido e consabido de longa data. Leiam o trecho abaixo (o grifo é meu):
“Dezoito traficantes da facção criminosa Comando Vermelho, que domina o tráfico de drogas em várias favelas no Rio de Janeiro, vão periodicamente à fronteira do Brasil com a Colômbia para comprar cocaína diretamente com guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Os bandidos são alvo de investigação da Polícia Federal.
Eles ocuparam o espaço que já foi exclusivo de Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, até ele ser capturado, há cinco anos. A prisão do megatraficante - que era responsável pela distribuição de drogas na maior parte das favelas do Rio - foi justamente em território colombiano.”
(link da notícia aqui)
Em 2010, uma reportagem d'O Estado de S. Paulo denunciava a ligação entre os interesses políticos e ideológicos do PT e o narcotráfico, intermediados pelo trabalho do Foro de São Paulo, deixando patente a aliança entre o PT e as FARC - denominada pelo PT como um mero “movimento insurgente”, apesar de suas atividades claramente criminosas. Eis um trecho da reportagem:
Em 2010, uma reportagem d'O Estado de S. Paulo denunciava a ligação entre os interesses políticos e ideológicos do PT e o narcotráfico, intermediados pelo trabalho do Foro de São Paulo, deixando patente a aliança entre o PT e as FARC - denominada pelo PT como um mero “movimento insurgente”, apesar de suas atividades claramente criminosas. Eis um trecho da reportagem:
“O Foro reúne-se periodicamente com os partidos-membros e simpatizantes para avaliar estratégias e táticas que favoreçam o ideal que o gerou. Lula, que disse mais de uma vez que nunca foi de esquerda – e outras tantas que é -, divide com Fidel Castro as honras de personagem mais ilustre do Foro.
Hugo Chávez (Venezuela), Evo Morales (Bolívia), Daniel Ortega (Nicarágua) e Rafael Correa (Equador) são outras figuras ilustres a integrá-lo. Nele, debatem-se as conjunturas dos governos do continente: impasses, soluções, ações e reações, de acordo com uma visão estratégica que se afine ao objetivo que o inspira.
As Farc, apesar de seu perfil criminoso, sempre foram recebidas como grupo político legítimo no âmbito do Foro, participando intensamente dos debates. O PT diz que as relações das Farc com o Foro foram rompidas depois que abandonaram, a partir de 2002, as negociações para um acordo de paz na Colômbia e enveredaram pelo caminho dos seqüestros e do narcotráfico.
O governo Lula diz jamais ter tido qualquer tipo de contato com as Farc, mas recusa-se a classificá-las como terroristas. Consideram-nas um grupo insurgente. Nada mais.”
Para quem quiser ler a íntegra da reportagem, o link está aqui.
Aliás, recomendo a leitura integral da reportagem para entender um pouco desse quebra-cabeças macabro. As conexões são irretorquíveis.
Aliás, recomendo a leitura integral da reportagem para entender um pouco desse quebra-cabeças macabro. As conexões são irretorquíveis.
Obviamente, querida leitora, não sou ingênuo a ponto de ignorar que o crime organizado polui a política, e que a onda de protestos dirigida a Sérgio Cabral, às UPPs e à PM é comandada e organizada pela ala mais corrupta e radical da esquerda, que se beneficia direta ou indiretamente do narcotráfico.
A demagogia da campanha para localizar o corpo do tal do Amarildo clama aos céus e pede castigo. Hoje, o Amarildo está em vias de ser transformado em herói da esquerda radical, que se compraz em fabricar mártires para suas causas (que, além disso, fornecem nomes para o batismo dos tais "coletivos" e "espaços comunitários" dessa gente), pois o catecismo revolucionário pelo qual rezam prega que os fins justificam os meios.
Segundo o delegado Ruchester Marreiros, Amarildo era um bandido que favorecia as ações de narcotraficantes na favela da Rocinha. Deu no Terra em 8 de agosto (os grifos são meus, todos meus, o martelo também):
“O delegado assistente responsável pela investigação que resultou na operação Paz Armada, na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro, acusou, em entrevista à rádio CBN, que o delegado Orlando Zaccone descartou o relatório dele que indicava que o pedreiro Amarildo de Souza e a mulher, Elisabete, faziam parte do esquema de tráfico de drogas da comunidade. Segundo Ruchester Marreiros, Amarildo facilitava reuniões de traficantes na casa dele e permitia que a residência fosse usada como rota de fuga, além de dificultar ações policiais na favela.
‘Fizemos um trabalho de investigação que não foi levado em conta pelo delegado e nem pela promotoria’, disse Ruchester, que indicou no relatório que Amarildo e outro adolescente ligado ao tráfico teriam danificado as câmeras da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha.”
Contudo, quando o delegado começou a investigar o caso com isenção e seriedade à toda prova para chegar à verdade dos fatos, ocorreu algo "mágico": seu trabalho foi para a lata do lixo. Sua versão e as provas obtidas foram varridas para debaixo do tapete. Afinal, para os esquerdistas, quem é ele para arranhar a imagem de mártir do Amarildo, n'est-ce pas?.
O poder da esquerda, exercido em grande parte pelo controle da imprensa e por seu dinheiro sujo, tem o condão de fabricar as versões mais proveitosas para ela (afinal, "estamos em guerra com a Lestásia. Sempre estivemos em guerra com a Lestásia). Tal é esse poder que vem se infiltrando nas instâncias investigativas oficiais e judiciárias. Alguém é irresponsável a ponto de duvidar disso?
Quem se lembra da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde 2008?

As esquerdas radicais "cantaram e andaram" quando a jovem que sumiu, muito provavelmente vítima de execução por maus policiais militares.
Ocorre que a imprensa não deu a esse caso um décimo da importância dada ao caso Amarildo. Pensem: a jovem era branca, não era favelada, na época praticamente não havia UPPs, e o caso não envolvia narcotráfico.
Enfim, as esquerdas se preocupam exclusivamente com o Amarildo. Quanto ao caso Patrícia, o máximo que farão será usá-lo em proveito da sua campanha pela extinção da PM.
Sei que o texto está longo, mas estou chegando aos finalmentes.
O poder da esquerda, exercido em grande parte pelo controle da imprensa e por seu dinheiro sujo, tem o condão de fabricar as versões mais proveitosas para ela (afinal, "estamos em guerra com a Lestásia. Sempre estivemos em guerra com a Lestásia). Tal é esse poder que vem se infiltrando nas instâncias investigativas oficiais e judiciárias. Alguém é irresponsável a ponto de duvidar disso?
Quem se lembra da engenheira Patrícia Amieiro, desaparecida desde 2008?

As esquerdas radicais "cantaram e andaram" quando a jovem que sumiu, muito provavelmente vítima de execução por maus policiais militares.
Ocorre que a imprensa não deu a esse caso um décimo da importância dada ao caso Amarildo. Pensem: a jovem era branca, não era favelada, na época praticamente não havia UPPs, e o caso não envolvia narcotráfico.
Enfim, as esquerdas se preocupam exclusivamente com o Amarildo. Quanto ao caso Patrícia, o máximo que farão será usá-lo em proveito da sua campanha pela extinção da PM.
Sei que o texto está longo, mas estou chegando aos finalmentes.
Amarildo já foi canonizado pela igreja (lato sensu) macabra das esquerdas. É perfeito para ser aproveitado como o arquétipo da vítima de abuso policial: negro, pobre, favelado, etc.
Nesse contexto, Amarildo é usado (e abusado post mortem) como mártir da causa da esquerda contra as UPPs, que levam a pecha de opressoras da população da "comunidade" (novilíngua para "favela"), muito embora a maior probabilidade, segundo as investigações do delegado Ruchester, seja de que Amarildo tenha sido mais um bandido morto pelos próprios traficantes.
Parafraseando Euclides da Cunha, "o esquerdista é, antes de tudo, um esquizofrênico". Esquerdismo é, sim, doença mental grave. Por isso, tratam casos semelhantes de maneira ambivalente e cínica. O caso Amarildo ganha os holofotes da imprensa unicamente mercê do perfil do defunto, do ambiente político do momento e dos interesses que circundam sua morte; o caso Patrícia, por sua vez, é simplesmente esquecido.
Para dizer a verdade, do ponto de vista humano, as esquerdas estão se lixando para ambos os casos.
A família de Patrícia, decente, não quis fazer da morte dela um fato político. Já a família de Amarildo (certamente tendo recebido "afago$ e agrado$"), deixa-se manipular pela caterva da esquerda radical interessada em canonizá-lo por ser ele uma vítima de suposta opressão policial e em busca de mero pretexto para a campanha contra a PM.
Nesse contexto, Amarildo é usado (e abusado post mortem) como mártir da causa da esquerda contra as UPPs, que levam a pecha de opressoras da população da "comunidade" (novilíngua para "favela"), muito embora a maior probabilidade, segundo as investigações do delegado Ruchester, seja de que Amarildo tenha sido mais um bandido morto pelos próprios traficantes.
Parafraseando Euclides da Cunha, "o esquerdista é, antes de tudo, um esquizofrênico". Esquerdismo é, sim, doença mental grave. Por isso, tratam casos semelhantes de maneira ambivalente e cínica. O caso Amarildo ganha os holofotes da imprensa unicamente mercê do perfil do defunto, do ambiente político do momento e dos interesses que circundam sua morte; o caso Patrícia, por sua vez, é simplesmente esquecido.
Para dizer a verdade, do ponto de vista humano, as esquerdas estão se lixando para ambos os casos.
A família de Patrícia, decente, não quis fazer da morte dela um fato político. Já a família de Amarildo (certamente tendo recebido "afago$ e agrado$"), deixa-se manipular pela caterva da esquerda radical interessada em canonizá-lo por ser ele uma vítima de suposta opressão policial e em busca de mero pretexto para a campanha contra a PM.
A articulação entre o narcotráfico nacional e internacional e a esquerda saltam aos olhos, tendo seu núcleo político e diretivo no Foro de São Paulo. O dinheiro gerado pelo crime organizado abastece o caixa-dois de partidos, movimentos sociais e ONGs de esquerda, e a repressão efetiva ao narcotráfico faz rarear esses recursos.
Para acabar: contar o caso Amarildo e falar sobre ele sem expor todas essas questões equivale a contar a versão "amputada" da comissão da "meia-verdade" de que os militares foram torturadores. É intelectualmente desonesto reduzir o assunto sem analisar os interesses desse macabro esquema internacional.